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No sábado passado publiquei o artigo "Paris ocupada... segundo a perspectiva Nazi" que serve de ponte para o dia de hoje. Para quem ainda não sabe hoje comemora-se o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.
Porque tive familiares envolvidos directamente nesta tragédia, sei que o que se passou é verdade e nada do que se possa fazer ou dizer apagará da memória colectiva de um povo esta carnificina. Por isso é que já nem me consigo indignar de estudos como este da autoria de Díetfrid Krause-Vilmar, Historiador e cientista político, Ph.D em ciência política e educação, professor titular da Universidade de Kassel, Alemanha. Esta descrição do indivíduo faz todo o sentido, não se vá pensar que estamos a lidar com um "grupozeco" de Neonazis de vão de escada. Não é o caso, e esse é o nosso maior problema...
Inicialmente pensei em colocar aqui fotografias chocantes, como esta, com o intuito de alertar para este horrível acontecimento e que muitos tentam branquear, com as teorias de revisionismo ou negacionismo. Mas penso que uma mensagem de esperança e tolerância será mais correcta, embora menos chocante. E quem melhor do que as próprias vítimas para enviar essa mensagem? Não consigo imaginar o sofrimento atroz que muitos sofreram nas mãos tenebrosas dos Nazis, mas esta colecção de arte, criada pelos próprios prisioneiros do campo de concentração de Auschwitz, são um ponto de partida.
Sobre este assunto aconselho a leitura deste excelente post do meu muito urbano e atento amigo Miguel Lima do Tomo I, ou este fantástico artigo do estrondoso blog A Rua da Judiaria.
(*) Holocausto em Hebreu.
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