A qualidade de Aimar, como futebolista, é mais do que conhecida. Justamente, sublinhe-se. Mas essa qualidade não lhe dá o direito de atingir os adversários com uma patada e sair impune. O Benfica, que até ao momento da expulsão estava a jogar zero, ficou ainda mais limitado e o inevitável aconteceu. Perdeu 2 pontos que se afiguravam de muito fácil conquista. O jogo à partida era dos mais fáceis, o Olhanense apresentava-se em campo muito condicionado pelos castigos da última jornada, o próprio Jorge Jesus ao poupar Aimar para o jogo da próxima terça-feira na Luz com o Chelsea, a contar para a
Liga dos Campeões, pensaria que a vitória era certa.
O que ninguém esperava era que Aimar se descontrolasse daquela maneira e desta forma, quiçá, tenha deitado o campeonato a perder.
Mas fica a lição, certo?
Errado. Na pior lógica Benfiquista prefere-se colocar as culpas próprias nos outros. Para Jesus o empate não se deve ao facto do Benfica ter jogado horrivelmente (antes e depois da expulsão), nem ao facto de, quando mais o Benfica precisava da ajuda de todos, Aimar ter agredido Rui Duarte. Para Jesus, e restantes membros directivos, a culpa deste possível atraso comprometedor é do árbitro.
Como Jesus não percebe que o que está mal, de há umas jornadas para cá, é o péssimo desempenho futebolístico da agremiação, o mais certo é não mudar nada e com essa teimosia vai perder o campeonato.
Um campeonato que, diga-se de passagem, estava muito fácil de vencer.
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