Progress, far from consisting in change, depends on retentiveness. When change is absolute there remains no being to improve and no direction is set for possible improvement: and when experience is not retained, as among savages, infancy is perpetual. Those who cannot remember the past are condemned to repeat it.
~ George Santayana ~
No passado dia 8 de Outubro de 2010 escrevi um post "O retrato de... José Eduardo Bettencourt" depois de uma entrevista acrítica por parte de Judite de Sousa. Por agora não interessa escalpelizar a tentativa de face lifting protagonizada na altura, mas importa realçar que José Eduardo Bettencourt ignorou o sinal da imagem acima. Ignorou porque quis e lhe dava jeito? Ou porque simplesmente o seu Sportinguismo lhe dizia que antes de chegar à ponte alguma da carga estaria aliviada? Não sabemos, e o próprio também não está muito interessado em esclarecer os adeptos leoninos, a avaliar pela conferência de imprensa onde anunciou a sua demissão.
Destaco a forma estóica como os Sportinguistas aguentam o lento definhar de um outrora grande clube, longe vão os tempos do Chirola, e continuam a acreditar que o Sporting não só ainda é um grande clube, como é possível reerguer-se e lutar pela glória. Estão errados em ambos os casos - digo eu.
O momento actual do Sporting é o mais próximo que eu vejo de um filme de terror de 5ª categoria: uma equipa fraca, embora tenha elementos de alguma valia, sem capacidade de financiamento junto da banca e que obriga a uma modesta política de contratações, uma massa adepta envelhecida e sem força, com jovens sem sindicância e numa autêntica feira de vaidades, que se posicionam para se preparam para se apoderarem do que resta de um clube.
Que outrora foi grande...
Destaco a forma estóica como os Sportinguistas aguentam o lento definhar de um outrora grande clube, longe vão os tempos do Chirola, e continuam a acreditar que o Sporting não só ainda é um grande clube, como é possível reerguer-se e lutar pela glória. Estão errados em ambos os casos - digo eu.
ResponderEliminarO momento actual do Sporting é o mais próximo que eu vejo de um filme de terror de 5ª categoria: uma equipa fraca, embora tenha elementos de alguma valia, sem capacidade de financiamento junto da banca e que obriga a uma modesta política de contratações, uma massa adepta envelhecida e sem força, com jovens sem sindicância e numa autêntica feira de vaidades, que se posicionam para se preparam para se apoderarem do que resta de um clube.
Que outrora foi grande...
Faz lembrar o Benfica ainda há uns cinco anos atrás...
@ Ricardo.
ResponderEliminarSim, de facto faz-nos lembrar o Benfica de há uns anos. Contudo sempre achei que o Benfica de uma forma ou de outra (não vou agora discutir a forma...) acabaria por dar a volta ao texto. Porque tem uma falange de apoio maior e mais popular. No Sporting o que acontece é que os "barões" normalmente estão com o poder nas mãos. Aos adeptos, que são sui generis até na forma incrivelmente exigente que vivem o clube, está implícita uma parcela de poder muito reduzida...
veja-se que JEB só se demitiu depois de entregar o clube ao Banco BES...